Ministra das Mulheres: fortalecer a luta por respeito e direitos
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terça-feira, 27 de fevereiro de 2024
Mulher
Ministra das Mulheres: fortalecer a luta por respeito e direitos
A ministra das Mulheres participou nesta terça-feira (27/02) do Encontro Nacional de Mulheres e Gênero da Força Sindical realizado no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo.
O vice-presidente da Força, Sérgio Luiz Leite (Serginho), justificou a ausência do presidente da Central, Miguel Torres, que participa de uma agenda com o mimistro do Trabalho, Luiz Marinho.
Durante o evento, a ministra recebeu o prêmio Nair Goulart, entregue as pessoas e entidades que se destacam na luta por uma sociedade mais justa e consciente.
Na palestra, que contou com a presença de centenas de mulheres que lotaram o auditório, a ministra reforçou sobre a importância da pauta do governo voltada para igualdade salarial entre homens e mulheres (Lei nº 14.611/23) e combate a violência contra a mulher (feminicídio).
“Fizemos a luta para elaborar a Lei, aprová-la e, agora, a questão é implementá-la nas empresas”, relatou.
De acordo com ela, o governo delegou ao Ministério das Mulheres a missão de elaborar debates com a sociedade, visando estabelecer e buscar soluções democráticas para as demandas de gênero. “Precisamos sempre pedir respeito e direitos”.
“Valorizar a mulher é demonstrar civilização e respeito com todos”, finalizou.
A secretaria da Mulher e Gênero da Força, Maria Auxiliadora, ressaltou a importância do evento com participação de mulheres sindicalistas, militantes e trabalhadoras. “Um importante momento para debatermos sobre as políticas públicas voltadas para as pautas das mulheres”.
Auxiliadora adianta que no dia 1º de março será realizada a primeira atividade do “Março Mulher”, com panfletagem em frente a estação do Metro/Trem do Brás (SP). “Nossa intenção é informar e conscientizar a sociedade sobre as pautas de interesse das mulheres”, explica a sindicalista.
A economista, Marilane Oliveira Teixeira fez uma palestra sobre ações para implementar a Lei sancionada pelo presidente Lula de igualdade salarial entre homens e mulheres nas convenções coletivas.
Marilene ressaltou que apesar das mulheres em sua maioria serem mais qualificadas que os homens elas recebem remuneração menor.
"A maioria das empresas está longe de praticar a igualdade salarial entre homens e mulheres, e o movimento sindical tem papel fundamental para identificar e cobrar que essas empresas que ainda não implementaram, cumpram o que é determinado na Lei", acrescenta Marilane.