Imagem do dia
Enviar link da notícia por e-mail
Palavra do Presidente
Lutar para repor o poder de compra dos salários
quinta-feira, 9 de maio de 2013
MIGUEL TORRES
Nos 70 anos da Consolidação das Leis do Trabalho, o movimento sindical precisa orientar os trabalhadores sobre os riscos que eles correm de perder direitos conquistados ao longo de décadas de lutas.
O espectro da flexibilização da CLT ronda as relações capital e trabalho, pois parte do governo, patrões e alguns setores vinculados aos empregados pretendem cortar direitos e outros querem até acabar com a CLT.
Esta luta é prioritária. Mas precisamos avançar. Em 2010, a Força Sindical e as demais centrais elaboraram uma pauta de reivindicações, que foi entregue ao governo federal e a então candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff.
No encontro que mantivemos com ela, destacamos nossas principais bandeiras, entre as quais redução da jornada de trabalho, fim do fator previdenciário, valorização das aposentadorias, reforma agrária e recursos para a saúde e educação. Ela se mostrou muito solícita.
Qual não foi nossa decepção quando Dilma já presidente passou a nos evitar, a tratar os trabalhadores e seus representantes como um segmento social sem importância. Recebeu a Força Sindical apenas duas vezes, enquanto manteve quase uma centena de reuniões com os patrões.
Ela recebe empresários, e parece detestar trabalhador. Para nós, ela manda os agentes da Abin nos espionar. Ataca também o Judiciário. Na administração do País têm sido vacilante. Perdeu o controle da inflação.
Os trabalhadores têm sentido na pele o aumento dos preços dos alimentos. Por isso, a Força Sindical sugere aos sindicatos filiados e à sociedade em geral a luta pela reposição salarial toda a vez que a inflação atingir 3%. O objetivo é manter o poder de compra dos salários.
Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente da Força Sindical