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Rio +20
Rio de Janeiro (RJ): Central apresenta documento unitário na assembléia sindical internacional
terça-feira, 12 de junho de 2012
Rio +20
Renato Ilha
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Representantes das quatro centrais sindicais que subscreveram a Carta da Centrais Brasileiras para a RIO+20 – “Desenvolvimento Sustentável com Trabalho Decente” – rumaram da Assembléia Legislativa carioca em direção à Assembléia Sindical Sobre Trabalho e Desenvolvimento, que se realiza no Hotel Windsor Guanabara, entre 11 e 13 de junho, no Centro do Rio de Janeiro.
Coube à vice-presidente da Força Sindical e presidente adjunta da Confederação Sindical Internacional (CSI) a apresentação da declaração que unifica o pensamento da Força, Nova Central, UGT e CTB, que destaca a necessidade da criação de um programa de proteção social global, incluindo a recomendação da Conferência Internacional do Trabalho (CIT) sobre o Piso de Proteção Social, que leve em conta os três pilares do desenvolvimento sustentável: o social, o econômico e o ambiental, com meta estabelecida para 2020.
A sindicalista defendeu a existência de diálogo social permanente, no qual emerge a figura do tripartismo, em que trabalhadores, empregadores e governo são chamados a estabelecer negociações com respeito à proteção, promoção e realização dos direitos humanos.
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CRISE EUROPÉIA – Anteriormente à chegada dos representantes das quatro centrais, Vitor Baez, secretário-geral da Confederação Sindical das Américas (CSA) pregou a prática do crescimento com inclusão e desenvolvimento sustentável. Considerando o momento conjuntural de histórico, Baez se referiu às eleições européias, nas quais os setores conservadores – a chamada “direita” – sofreu severos reveses. “Apoiar as reivindicações dos trabalhadores europeus também é uma forma de fortalecer a nossa causa”, definiu o sindicalista.
Ao se referir aos imigrantes, Bernadette Segol, secretária-geral da Confederação Européia de Sindicatos (CES), pregou a inclusão desses trabalhadores na estrutura, que – conforme defendeu – devem receber pagamento igual aos dos empregados nacionais. Ela comentou sobre a formação da CES, feita a partir da convergência de uma grande diversidade cultural, mas com uma fala única, que preserva a independência das forças políticas, a exemplo do que ocorre com as centrais sindicais no Brasil.