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Saúde e Segurança
Chapecó(SC): “O Multiplicador” se expande para cuidar da saúde e segurança no trabalho
terça-feira, 19 de março de 2013
Saúde e Segurança
Meta da parceria Siticom/Cerest é combater os casos que fazem milhares de vitimas
No mês de maio as áreas de saúde e segurança no trabalho ganham novo reforço. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Chapecó irá mais longe com o grupo “O Multiplicador”. Criado e mantido pelo Siticom, o projeto foi concebido para multiplicar ações na área de construção civil. Agora se estrutura também no setor moveleiro.
O resultado e a repercussão obtidos “justificam sua expansão” disse a presidente Izelda Oro. Como “O Multiplicador” na construção civil já está consolidado o sindicato amplia “essa eficiente ferramenta de debate e conscientização”. Os grupos incorporados passam a nova concepção de finalidade e ganham como aliado o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador. O Cerest terá especificidade única: atuar na saúde e segurança no trabalho. A fisioterapeuta Denise Vogel Cortina e o técnico em segurança do trabalho Rafael Rodrigo Sens expuseram, em encontro dos moveleiros, as metodologias de desenvolvimento das ações.
Pela parceria o sindicato organiza os eventos e o Cerest executa medidas para minimizar a grave situação envolvendo a saúde e segurança no trabalho. Mesmo executando intenso trabalho de capacitação das equipes para que os casos sejam notificados “a subnotificação ainda é grande” diz a fisioterapeuta. Isso ocorre especialmente em relação à saúde do trabalhador, no que diz respeito às doenças ocupacionais.
Apesar disso, as estatísticas mostram uma realidade cruel. No ano de 2012 somente em Chapecó foram feitas 1.507 notificações de acidentes de trabalho (a maioria) e agravos à saúde do trabalhador, sendo 176 casos de LER/DORT. Isso significa 125 notificações por mês, ou 4,16 por dia. Se o volume já é alto “imagine-se como seria se todas as ocorrências fossem devidamente notificadas”, lamenta a sindicalista.
Mais autonomia – Izelda argumenta que a importância dessa atividade conjunta está “na autonomia que o trabalhador terá na empresa”. Além de conhecer com maior propriedade os direitos trabalhistas, os profissionais terão noção especifica de seus direitos nas áreas da saúde e segurança no trabalho. Exemplifica que em caso de riscos, o trabalhador poderá se recusar a cumprir tarefas na empresa.
A criação do grupo em outro conjunto produtivo foi deliberada no encontro dos moveleiros (só homens) promovido pelo Siticom. Como o sindicato está em campanha salarial o evento tratou ainda sobre as negociações da nova Convenção Coletiva de Trabalho. A campanha também foi tema de debate em reunião específica das mulheres do setor moveleiro e área da construção civil.
Fonte: Assessoria de Imprensa Siticom