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O Auditório da sede da Força Sindical e do Sindicato dos Metalúrgicos SP e Mogi, recebeu na tarde desta o 10º Seminário da Federação Interestadual dos Propagandistas, presidido por Luis Marcelo Ferreira. Estavam presentes na abertura do evento diversas lideranças de vários estados, entre eles, Amazonas, Alagoas, Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. A direção nacional da Força Sindical estava representada pelo vice-presidente da Central, Sergio Luiz Leite; o secretário-geral, João Carlos Gonçalves (Juruna) e o secretário de Relações Sindicais, Geraldino dos Santos Silva. O presidente da Força Sindical SP, Danilo Pereira da Silva e o coordenador da Regional Campinas, Carlos Ferreira, também estava na abertura do encontro. O evento será realizado nos dias 16, 17 e 18 de outubro e faz parte das atividades para comemorar os 10 anos da Federação.
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Comportamento desejável
quinta-feira, 13 de junho de 2024
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Depois da derrota maiúscula que o movimento sindical teve com a aprovação na CCJ do Senado do jabuti do senador Rogério Marinho (que praticamente inviabiliza as contribuições dos trabalhadores aos sindicatos nas negociações coletivas) dois extremos devem ser evitados: o desespero niilista e o relaxamento, ambos paralisantes.
Foi uma batalha perdida cujos desdobramentos podem ser ainda piores, mas que exige resposta imediata e inteligente das direções sindicais.
De saída, a constatação da esperteza e persistência do senador que procura criar um verdadeiro bloco antissindical no Congresso, reforçando assim sua posição de líder do bolsonarismo em ambas as casas congressuais.
O trabalho contínuo de conversas com os senadores e deputados demonstrando que o jabuti vai de encontro às posições do STF, da Conalis e do bom senso é urgente.
E, de modo estratégico e fundamental, deve-se incrementar a “subida” às bases, reforçando os laços entre as direções sindicais e os trabalhadores e trabalhadoras, mobilizados e orientados.
Naqueles sindicatos em que os acordos coletivos nas empresas têm garantido as contribuições dos trabalhadores esta prática deve ser reforçada obtendo recursos para os sindicatos e fazendo vivo o lema “a luta faz a lei”.
Ao mesmo tempo, as direções sindicais, discutindo com representantes do empresariado (atualmente em fúria interesseira contra o governo), devem persistir em obter consenso em uma regulamentação possível para garantia de contribuições sindicais legais de todos os trabalhadores em assembleias representativas.
Reconhecer a derrota, avaliar as dificuldades, mas perseverar na luta unitária e inteligente, eis o comportamento desejável das direções sindicais.
João Guilherme Vargas Netto é assessor sindical