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Empregos crescem no setor da alimentação, mas Lei Seca preocupa
terça-feira, 22 de julho de 2008
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O crescimento da economia provocou o crescimento de 8% a 9% no número de empregos no Estado de São Paulo, que resultou em 30 mil empregos. Estas vagas são positivas para o setor e bastante significativa já que todas empresas do setor estão praticamente automatizadas. Por este motivo sempre defendemos medidas que promovam o crescimento da economia, como a redução da taxa de juros e reajuste maior do salário mínimo.
No momento, estamos preocupados apenas com a chamada Lei Seca, que é problemática para o setor. Sei que esta lei conta com o apoio de inúmeros setores da sociedade e nós não somos contra ela porque entendemos que os cidadãos não podem dirigir bêbados colocando em risco a vida das pessoas.
Concordo que é preciso tomar cuidado para dirigir nas cidades e nas estradas, mas defendemos que a lei deve ter certa flexibilidade. Por exemplo, existem pessoas que tomam medicamentos que contêm álcool de arroz e alho. Como ficam os cidadãos nestas condições?
Entendo que é preciso definir regras, mas também estamos preocupados com os 10 mil empregos no setor de bebidas do Estado de São Paulo. Educar a população para dirigir com responsabilidade é um dever do Estado e da sociedade, mas que tudo seja feito com bom senso. É isto que vamos reivindicar junto ao governo e ao Congresso Nacional junto com a Força Sindical.
Associação
A LER é uma das doenças que mais prejudicam os trabalhadores na indústria da alimentação. Por este motivo criamos a Associação dos Trabalhadores Vitimados por Acidentes e Moléstias Profissionais, que dará assistência aos trabalhadores e denunciará as empresas que não estão executando programas para prevenir a doença, como exercício laboral.
Melquíades Araújo, Presidente da Federação dos Trabalhadores na Indústria da Alimentação do Estado de São Paulo