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Movimento sindical e eleições de 2016
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
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Agora que os analistas de todos os matizes acordaram para a realidade do calendário em que 2016 vem antes de 2018 – ou seja, as eleições municipais precedem e configuram as eleições gerais – é hora de aproximar o movimento sindical como instituição das ações das prefeituras e das propostas dos vereadores.
Tenho recomendado, na linha de fazer o melhor possível, quatro eixos de preocupações no atendimento das exigências do eleitorado e da população:
1- O “fazimento”, quer dizer, a capacidade de empreender ações que atendam as populações e aproximem as administrações da vida dos cidadãos;
2- Pessoas práticas com ideias fortes;
3- Cuidado com o simbólico, de tal forma que, a cada momento, o prefeito e sua equipe escolham ser ou Roosevelt ou Bush, ou quem quer que sinalize virtudes e defeitos polarizados;
4- Visitas, que aproximem os mandatários da vida organizada da sociedade.
É neste item que comparece, com força, o movimento sindical.
Em todas as grandes cidades, em particular nas capitais, existe uma rede forte e diversificada de entidades sindicais cuja vida- a vida de seus filiados e de suas categorias representadas – se confunde com a vida da cidade.
Assim como recomendo que Maomé vá à montanha, recomendo também que a montanha se aproxime de Maomé ao criar pautas capazes de refletir as necessidades e exigências dos trabalhadores e trabalhadoras representadas.
Se estas pautas forem concebidas com a experiência positiva da unidade de ação, elas refletirão o anseio sindical e da cidadania e não perturbarão o legítimo jogo democrático dos partidos e das alianças que, desde já, passaram a se preocupar com as eleições municipais de 2016.
João Guilherme Vargas Netto, consultor sindical