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Segredo revelado: as eleições foram municipais
terça-feira, 6 de novembro de 2012
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O dicionário Houaiss da Língua Portuguesa nos ensina que psefologia é “o estudo sobre eleições e escrutínios, especialmente quanto a seus fatores mensuráveis”.
Nos dias que sucederam às últimas eleições páginas e páginas de revistas e jornais, minutos e minutos das rádios e das TVs foram ocupados com a mais desvairada psefologia. Ao invés de contar pedrinhas como mandava a etimologia, arremessaram calhaus.
Todos os gostos foram contemplados num festival de informações e desinformações que produziu, na verdade, um caos semiótico, uma confusão dos diabos: partido A elegeu mais prefeitos que partido B, que elegeu mais vereadores nas maiores cidades, enquanto o partido C foi vitorioso no norte e no nordeste e o partido D ganhou em…Votuporanga!
Houve até um incidente muito comentado entre dois jornalistas que se contradisseram ao vivo sobre se a presidente Dilma havia sido ou não a grande derrotada. E o papel de Lula, acendedor de postes ou responsável por apagões?
Agora, apurados os votos e feito o balanço das eleições e dos comentários, reportagens e totalizações, podemos dizer, sem medo de errar, que as eleições em seus dois turnos com 130 milhões de eleitores, muitos votos brancos e nulos, abstenções altas também devidas ao cadastro eleitoral envelhecido, meio milhão de candidatos, 60 mil eleitos, de 30 partidos em mais de 5.600 cidades deste imenso Brasil foram municipais.
João Guilherme Vargas Neto, consultor sindical