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Terceirizadas e cooperativas dificultam a vida em condomínio
quarta-feira, 19 de maio de 2010
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Há alguns anos, quem morava em condomínio vivia bem e não sabia. A maior parte dos edifícios da capital, possuía funcionários próprios, registrados pelo condomínio, e tinha um vínculo com os mesmos, que nascia baseado na rotina de cada morador.
Esta década foi marcada pelo crescimento das terceirizadas, empresas que surgiram há muito tempo em outros setores e nos últimos dez anos migraram para os condomínios. Com o apelo de “redução de custos”, essas empresas prometem economia e segurança para quem resolve experimentá-las. Mas o custo é alto e muitos edifícios que tentaram mudar estão voltando a contratar funcionários próprios, pois estão amedrontados com arrastões, assaltos e sequestros.
Sou a favor da terceirização legalizada, que respeita as normas da Convenção Coletiva da Categoria, valorizando, assim, o ser humano trabalhador e todas as suas conquistas; ainda estamos tentando incluir uma cláusula sobre a terceirização em nossa Convenção, pois até o Patronal está insatisfeito.
Além das terceirizadas, outro problema são as cooperativas, na qual o governo ainda estuda o aperfeiçoamento da legislação desse setor, pois hoje estas são isentas de muitos impostos, lucram com isso, e exploram a mão-de-obra do trabalhador.
Não canso de repetir que apenas funcionários contratados pelo próprio condomínio são a garantia de segurança e trabalho bem feito.
Paulo Ferrari, presidente do Sindifícios