Menu

Mapa do site

Emissão de boleto

Nacional São Paulo

Emissão de boleto

Nacional São Paulo
29 ABR 2025

Imagem do dia

[caption id="attachment_69212" align="aligncenter" width="1024"]Veja fotos da Plenária e Caminhada da Classe Trabalhadora Veja fotos da Plenária e Caminhada da Classe Trabalhadora[/caption]

Imagem do dia - Força Sindical

Enviar link da notícia por e-mail

Artigos

Valorização do Salário Mínimo ou Greve Geral!

quinta-feira, 5 de setembro de 2024

Artigos

Valorização do Salário Mínimo ou Greve Geral!

Diante da atual distância do salário mínimo nacional e as reais necessidades dos trabalhadores, o movimento sindical é chamado a organizar uma Greve Geral, para a correção do salário mínimo, ou, ainda, a redução proporcional da jornada de trabalho.

O trabalho é um dos pilares da evolução da humanidade. Entretanto, a lógica de acumulação do sistema capitalista, visando a ampliação da rentabilidade das empresas, tem comprometido a qualidade de vida da classe trabalhadora e aviltado a dignidade humana. O debate sobre o impacto das inovações tecnológicas no mundo do trabalho deve ser norteado pela busca da garantia do atendimento das necessidades vitais de forma inclusiva.Considerando que o princípio da dignidade humana é um dos fundamentos do Estado Democrático de Direito, previsto no Art. 1º, inciso III da Constituição Federal;Considerando que é dever do Estado proteger e promover garantias fundamentais, essenciais para a materialização da dignidade humana, tais como: direito à vida, à saúde, moradia, educação e ao acesso à justiça;

Considerando que o caminho mais curto e seguro para o resgate da dignidade humana é a geração de empregos de qualidade e, principalmente, o pagamento dos salários, que possibilite uma vida minimamente digna para a classe trabalhadora;

Considerando que a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), apesar das últimas alterações destrutivas à dignidade da classe trabalhadora, ainda estabelece normas de proteção aos trabalhadores e de responsabilização dos empregadores que não cumprem essas obrigações;

Considerando que a necessária recomposição do poder de compra, essencial para assegurar a dignidade dos trabalhadores e das trabalhadoras, é alvo de críticas e medidas protelatórias de segmentos públicos, como, por exemplo, as prefeituras – que, apesar de não adotarem as melhores práticas de gestão pública e de transparência, alegam que uma valorização do salário mínimo vai aumentar as dívidas;

Considerando que o conceito de dignidade formulado por Alexandre de Moraes em sua obra “Direito Constitucional”, clarifica que a mesma é “um valor espiritual e moral inerente à pessoa, que se manifesta singularmente na autodeterminação consciente e responsável da própria vida e que traz consigo a pretensão ao respeito por parte das demais pessoas, constituindo-se um mínimo invulnerável que todo estatuto jurídico deve assegurar, de modo que, somente excepcionalmente, possam ser feitas limitações ao exercício dos direitos fundamentais, mas sempre sem menosprezar a necessária estima que merecem todas as pessoas enquanto seres humanos e a busca ao direito à felicidade”, se faz imperioso apontar que:

Hoje, o salário mínimo no Brasil é de R$ 1.412,00 e o estado de São Paulo define o salário mínimo paulista em R$ 1.640,00. Apesar dos alardeados esforços, ambos não garantem o mínimo necessário para atender às exigências da Constituição Federal, tampouco alimentar uma família pequena.

É sempre bom lembrar que a remuneração mínima se enquadra no âmbito do direito social, garantido pela Constituição Federal, e, portanto, nunca devemos confundir a eficiência jurídica com a eficácia social, na aplicação dos valores às políticas salariais. O salário mínimo deve preservar a sua natureza social, e não somente alimentar.

O artigo 7º da Constituição Federal, em seu inciso IV, diz que são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

“IV – salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;”

Portanto, a Carta Magna determina os parâmetros desejados para a definição do salário mínimo – os quais, muitas vezes, são desprezados pelos poderes (legislativo e executivo), no ato de definição do seu valor. Esta afirmação é facilmente constatada na flagrante desvalorização do salário mínimo e na sua incapacidade de cumprir sua função constitucional. Portanto, R$ 1.412,00 é um erro grave, uma vergonha nacional.

Segundo o Dieese, o valor para atender 100% das exigências constitucionais seria R$ 6.850,00. Me coloco de forma mais comedido nessa avaliação, e, considerando que o Estado assegura saúde e educação, e considerando que, com as longas e exaustivas jornadas de trabalho, pouco tempo resta para lazer, estabelecemos um valor anterior ao levantado pelo Dieese, que seria “o mínimo do mínimo, o básico do básico”, para a sobrevivência de um trabalhador e de sua família: um salário mínimo de R$ 2.889,60, salientando que diferente das avaliações de agentes do mercado não há prejuízo econômico tampouco provoca inflação, na verdade, injeta oxigênio na cadeia econômica.

É importante salientar que o Estado deve ser forte, para garantir saúde, educação e lazer, somado ao salário mínimo no valor acima destacado, para assegurar a dignidade consagrada na Constituição Federal.

É inadmissível a manutenção desta ilegalidade, que revela tamanha discrepância e desumanidade nas relações trabalhistas no Brasil!

Eduardo Annunciato – Chicão
Presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Energia, Água e Meio Ambiente – FENATEMA e do Sindicato dos Eletricitários do Estado de São Paulo – STIEESP e Vice-presidente da Força Sindical

Site – www.eletricitarios.org.br
Facebook – www.facebook.com/eduardo.chicao
Instagram – www.instagram.com/chicaooficialsp/

Últimas de Artigos

Todas de Artigos
Comissão aprova projeto que facilita recusa de contribuição sindical
Imprensa 8 MAI 2025

Comissão aprova projeto que facilita recusa de contribuição sindical

Neco participa de evento sobre a experiência espanhola na contrarreforma trabalhista
Força 8 MAI 2025

Neco participa de evento sobre a experiência espanhola na contrarreforma trabalhista

9º Congresso Internacional de Direito Sindical
Força 8 MAI 2025

9º Congresso Internacional de Direito Sindical

Metalúrgicos da Top Diesel aprovam PLR e garantem grana extra
Força 8 MAI 2025

Metalúrgicos da Top Diesel aprovam PLR e garantem grana extra

Borracheiros solidarizam-se aos trabalhadores espanhóis da Bridgestone
Força 8 MAI 2025

Borracheiros solidarizam-se aos trabalhadores espanhóis da Bridgestone

Governo Federal promove seminário sobre igualdade e responsabilidade corporativa
Imprensa 8 MAI 2025

Governo Federal promove seminário sobre igualdade e responsabilidade corporativa

Irresponsabilidade social; nota sobre taxa Selic
Força 7 MAI 2025

Irresponsabilidade social; nota sobre taxa Selic

“Economia está madura para acabar com a escala 6×1”, diz Marinho
Imprensa 7 MAI 2025

“Economia está madura para acabar com a escala 6×1”, diz Marinho

Mobilização Nacional em Defesa da Competência da Justiça do Trabalho
Força 7 MAI 2025

Mobilização Nacional em Defesa da Competência da Justiça do Trabalho

Eusébio Neto defende a criação do Dia do Frentista no Congresso
Força 7 MAI 2025

Eusébio Neto defende a criação do Dia do Frentista no Congresso

Um documento histórico
Palavra do Presidente 7 MAI 2025

Um documento histórico

Químicos de Baixada Santista empossam diretoria eleita
Força 6 MAI 2025

Químicos de Baixada Santista empossam diretoria eleita

Centrais distribuem pipoca para ironizar “pipoqueiros” do BC
Força 6 MAI 2025

Centrais distribuem pipoca para ironizar “pipoqueiros” do BC

Audiência pública debate criação do Dia Nacional do Frentista
Força 6 MAI 2025

Audiência pública debate criação do Dia Nacional do Frentista

Prioridades das Centrais Sindicais em 2025: Pauta da Classe Trabalhadora, Agendas Legislativa e Jurídica
Força 6 MAI 2025

Prioridades das Centrais Sindicais em 2025: Pauta da Classe Trabalhadora, Agendas Legislativa e Jurídica

Centrais sindicais sobem o tom contra presidente do BC
Força 6 MAI 2025

Centrais sindicais sobem o tom contra presidente do BC

Mais de 32 milhões são autônomos informais ou trabalham sem carteira
Imprensa 6 MAI 2025

Mais de 32 milhões são autônomos informais ou trabalham sem carteira

Metalúrgicos de Guarulhos fazem homenagem no dia das mães
Força 6 MAI 2025

Metalúrgicos de Guarulhos fazem homenagem no dia das mães

Centrais sindicais realizam ato contra juros altos, nesta terça (6)
Força 6 MAI 2025

Centrais sindicais realizam ato contra juros altos, nesta terça (6)

Trabalhadores celebram e reforçam luta por direitos em Porto Alegre
Força 5 MAI 2025

Trabalhadores celebram e reforçam luta por direitos em Porto Alegre

Impasse na negociação; Sinpospetro-RJ cobra mais direitos para os frentistas do Rio
Força 5 MAI 2025

Impasse na negociação; Sinpospetro-RJ cobra mais direitos para os frentistas do Rio

Trabalhadores receberam homenagem em Rondônia
1º de Maio 5 MAI 2025

Trabalhadores receberam homenagem em Rondônia

CLT: quem conhece, defende
Força 5 MAI 2025

CLT: quem conhece, defende

Nota de pesar
Força 3 MAI 2025

Nota de pesar

Confira os ganhadores do 1º de Maio Unificado
1º de Maio 1 MAI 2025

Confira os ganhadores do 1º de Maio Unificado

1º de Maio Unificado 2025; AO VIVO
1º de Maio 1 MAI 2025

1º de Maio Unificado 2025; AO VIVO

1⁰ de Maio de 2025 reuniu milhares de pessoas em SP
Força 1 MAI 2025

1⁰ de Maio de 2025 reuniu milhares de pessoas em SP

1º de Maio: Confira fala do presidente da Força Sindical
1º de Maio 1 MAI 2025

1º de Maio: Confira fala do presidente da Força Sindical

Trabalhadores: Ainda Estamos Aqui. E Vamos Continuar
Força 1 MAI 2025

Trabalhadores: Ainda Estamos Aqui. E Vamos Continuar

“Valorizar piso regional é democratizar renda”, diz Dieese
Força 30 ABR 2025

“Valorizar piso regional é democratizar renda”, diz Dieese

Aguarde! Carregando mais artigos...