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Imprensa
Curitiba (PR): Renda na RMC cai mais que a média nacional
sexta-feira, 27 de maio de 2011
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Rendimento real dos curitibanos teve retração de 5,7% em abril, na comparação com março de 2011; tendência é de novas quedas
João Pedro Schonarth, com agências
O rendimento médio real dos trabalhadores ocupados na Grande Curitiba foi de R$ 1.606,60 em abril de 2011, 5,7% abaixo do verificado em março deste ano, segundo o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). A queda em relação ao mês anterior foi bem maior que a observada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em sua Pesquisa Mensal de Emprego (PME), feita nas seis maiores regiões metropolitanas do Brasil – na média, o recuo no rendimento real foi de 1,8% em abril, frente a março, embora o valor absoluto em Curitiba ainda seja maior que os R$ 1.540 nas cidades avaliadas na PME.
Quando se compara a renda real de abril com a do mesmo mês de 2010, o desempenho curitibano também é mais fraco. Enquanto a média nacional registrou aumento de 1,8%, na região metropolitana de Curitiba o crescimento foi de apenas 0,2%.
Desemprego
A taxa de desemprego na região metropolitana de Curitiba foi de 3,7% em abril deste ano, o menor índice do Brasil, segundo o Ipardes. A taxa foi a menor para o mês da série histórica e diminuiu em relação a março, quando o índice era de 3,8%, além de cair em comparação com abril do ano passado, quando o desemprego atingia 5% da População Economicamente Ativa na região da capital.
De acordo com o IBGE, a taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do país ficou em 6,4% em abril. Apesar de a RMC não estar nos cálculos nacionais, a taxa de desemprego na Grande Curitiba é calculada a partir da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), fruto de convênio entre o Ipardes e o IBGE.
A população economicamente ativa na Grande Curitiba é de 1,592 milhão de trabalhadores, o que significa que cerca de 59 mil pessoas estavam desempregadas na região em abril. De acordo com o Ipardes, no primeiro quadrimestre deste ano a região da capital foi responsável por 37,6% do acréscimo de postos formais de trabalho verificados no estado. “Não existe espaço que nos permite avaliar que haverá aumento do desemprego ao longo do ano. A desocupação deve se estabilizar, como reflexo das medidas que o governo vem adotando para frear o crescimento”, analisa Lourenço.
Segundo Lourenço, a estabilização da taxa de desemprego deve ser percebida também nas demais localidades do Brasil. O número de desocupados no mês, em todo o país, foi de 1,5 milhão e ficou estável em relação ao mês de março, assim como a população ocupada, que era de 22,3 milhões de trabalhadores. A pesquisa do IBGE é realizada mensalmente nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.