Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP.
O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas.
O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
Central Única dos Trabalhadores (CUT);
Força Sindical;
União Geral dos Trabalhadores (UGT);
Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB);
Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST);
Central de Sindicatos do Brasil (CSB);
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora e
Pública – Central do Servidor
Este ano, o lema do 1º de Maio Unificado será “Por um Brasil mais Justo” e vai destacar emprego decente; correção da tabela do Imposto de Renda, juros mais baixos, aposentadoria digna, salário igual para trabalho igual e valorização do serviço público.
✖
Enviar link da notícia por e-mail
Imprensa
Desigualdade racial fez aumentar a disparidade de renda, diz Ipea
Aguarde...
Enviado com sucesso!
HomeImprensaDesigualdade racial fez aumentar a disparidade de renda, diz Ipea
sexta-feira, 11 de junho de 2021
Imprensa
Desigualdade racial fez aumentar a disparidade de renda, diz Ipea
Estudo aponta poucos avanços no combate à desigualdade racial e salarial brasileira
Em três décadas, a desigualdade racial aumentou a já elevada disparidade de renda brasileira. Este foi o resultado de um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), feito com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), que aponta pouco avanço no combate à desigualdade salarial e racial no Brasil. Entre 1986 e 2019 , a desigualdade racial de renda no Brasil permaneceu praticamente estagnada.
O pesquisador e autor do trabalho, Rafael Osório, ressalta que a pouca elevação da renda da parcela negra da população pode ter sido por conta do aumento da autodeclaração entre os ricos. “A desigualdade racial de renda persiste sem abalos substantivos”, ressalta.
“A valorização da negritude e as políticas para a população negra, dissociadas do combate às desigualdades socioeconômicas e regionais que afetam a todos, não levarão a grandes reduções da desigualdade racial em poucas décadas”, adiciona Osório.
O estudo aponta que a renda média dos brancos permanece ao menos duas vezes maior do que a dos negros. Somente em 2014, quando a renda média dos brancos chegou a 24 dólares por dia, a renda média dos negros ultrapassou o mínimo histórico dos brancos, de 12 dólares em 1992, diz o Ipea.