Imagem do dia
[caption id="attachment_69212" align="aligncenter" width="1024"] Veja fotos da Plenária e Caminhada da Classe Trabalhadora[/caption]
Enviar link da notícia por e-mail
Imprensa
Florianópolis (SC): Força Sindical afirma que Palocci saiu do governo na hora certa
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Imprensa
A Força Sindical, central ligada ao governista PDT, afirmou em nota que a saída do ex-ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, aconteceu na ‘hora certa’.
Para o presidente da central sindical, deputado Paulinho da Força (PDT-SP), a decisão de Palocci traz benefícios para o país.
‘O aprofundamento das denúncias estava paralisando as ações do governo, contaminando o embate político e prejudicando o país’, diz o deputado, em nota.
‘Queremos reiterar o apoio da Força Sindical ao governo Dilma na sua agenda de combater a miséria, fortalecer a democracia e a justiça social’, completa.
Ontem, a central já havia pedido o afastamento imediato do ministro.
Paulo Pereira da Silva protagonizou forte embate com o governo durante a votação do salário mínimo pelo Congresso no começo do ano e que durante a atual crise já havia dado declarações pessoais defendendo a saída do ministro.
No lugar de Palocci, a presidente Dilma Rousseff indicou a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Mulher do ministro Paulo Bernardo (Comunicações), Hoffmann foi eleita para o Senado pela primeira vez no ano passado.
Dilma também decidiu substituir o ministro Luiz Sérgio (Relações Institucionais).
A crise que levou à saída de Palocci teve início no dia 15 de maio, após a reportagem revelar que o ministro multiplicou seu patrimônio por 20 entre 2006 e 2010.
A Projeto, empresa aberta por ele em 2006 –quando o ministro afirmou ter patrimônio de R$ 356 mil– comprou, em 2009 e 2010, imóveis em região nobre de São Paulo no valor total de R$ 7,5 milhões.
A Folha também mostrou que o faturamento da empresa foi de R$ 20 milhões em 2010, quando ele era deputado federal e atuou como principal coordenador da campanha de Dilma à Presidência da República.
Em entrevista exclusiva à Folha, Palocci afirmou que não revelou sua lista de clientes a Dilma, atribuiu as acusações a ele a uma ‘luta política’ e disse que ninguém provou qualquer irregularidade na sua atuação com a consultoria Projeto.
Em nenhum momento o agora ex-ministro revelou a lista de clientes de sua consultoria e alegou ‘cláusula de confidencialidade’ para não divulgar para quem ele trabalhou enquanto exerceu simultaneamente as funções de deputado e consultor.