Menu

Mapa do site

Emissão de boleto

Nacional São Paulo

Emissão de boleto

Nacional São Paulo
8 OUT 2025

Imagem do dia

Seminário Pré-COP30; FOTOS

Imagem do dia - Força Sindical

Enviar link da notícia por e-mail

Imprensa

OIT e Cepal defendem prioridade em políticas de saúde e segurança no trabalho para o pós Covid-19

sexta-feira, 22 de maio de 2020

Imprensa

OIT e Cepal defendem prioridade em políticas de saúde e segurança no trabalho para o pós Covid-19

A informação consta de uma nova publicação apresentada em conjunto na qual a Organização do Trabalho (OIT) e a Cepal analisam os desafios do trabalho após a pandemia. As organizações destacam que a crise provocaria 11,5 milhões de novos desempregados na América Latina e no Caribe.

Priorizar as políticas de saúde e segurança no trabalho para que a reativação produtiva e do emprego após a crise da COVID-19 seja segura e saudável, é essencial e exigirá gestão participativa da segurança e da saúde no trabalho, com a participação de empregadores e trabalhadores, para a fundação de políticas de retorno, confirmaram hoje a CEPAL e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) em uma nova publicação conjunta.

A edição nº 22 do relatório divulgado em espanhol Coyuntura Laboral en América Latina y el Caribe. El trabajo en tiempos de pandemia: desafíos frente a la enfermedad por coronavirus (COVID-19) (maio de 2020) foi apresentada simultaneamente em Santiago, no Chile,  e em Lima, no Peru, em uma coletiva de imprensa virtual conjunta liderada pela Secretária-Executiva da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), Alicia Bárcena, e pelo Diretor Regional da OIT para a América Latina e o Caribe, Vinícius Pinheiro.

Além de fornecer estimativas sobre a dinâmica do mercado de trabalho nos últimos meses, o relatório conjunto CEPAL-OIT explora algumas das políticas implementadas pelos países para proteger o emprego formal, preservar a renda dos trabalhadores e das trabalhadoras na economia formal e informal, e proteger o setor produtivo.

Segundo o documento, a implementação de políticas de reativação exigirá um forte componente de formação e educação em segurança e saúde para os atores do mundo do trabalho. Isso requer recursos institucionais e orçamentários reforçados que garantam sua conformidade e devem incluir boas práticas, como a implementação de um protocolo de saúde e segurança no trabalho que inclua a preparação de equipes, a adoção de horários de entrada e saída diferenciados para evitar aglomerações, rotinas de desinfecção e sistema de lavagem das mãos, uso obrigatório de máscaras e um protocolo para o caso de algum trabalhador apresentar sintomas.

Além disso, o documento acrescenta que, caso a crise se prolongue por mais tempo, uma nova rodada de medidas será necessária, visando proteger o emprego e a renda dos trabalhadores e limitar o impacto nas empresas, com foco especial nos grupos vulneráveis, como migrantes em situação não regulamentada, trabalhadoras domésticas e cuidadores de idosos, trabalhadores informais assalariados e autônomos em setores críticos e trabalhadores da saúde na primeira linha de resposta à COVID-19.

Olhando para o futuro, ambos funcionários das Nações Unidas apontam que a crise está começando a forjar mudanças numerosas no mundo do trabalho que serão permanentes com o objetivo de avançar em direção a um "normal melhor”. "As políticas de recuperação devem visar não apenas um 'novo normal' semelhante ao anterior, mas um 'melhor normal' com maior formalidade, equidade e diálogo social", disseram Bárcena e Pinheiro.

Quanto à conjuntura, a CEPAL e a OIT indicam que a pandemia tem gerado fortes efeitos negativos sobre o mercado de trabalho, com consequências nos setores formal (redução de horas, queda de salários e demissões) e informal (queda de emprego devido ao distanciamento e à proibição de circulação, menor acesso à compensação de renda). Da mesma forma, eles alertam que as mulheres trabalhadoras são as mais vulneráveis e que setores intensivos em mão de obra como os de turismo, comércio, manufatura, imobiliário e entretenimento, foram fortemente afetados. Além disso, as micro e pequenas empresas concentram 46,6% do emprego total na região e enfrentam um risco alto de falências.

Antes da pandemia, a região da América Latina e do Caribe apresentava um crescimento baixo e, em 2020, espera-se a pior contração econômica desde 1930, com uma queda estimada no Produto Interno Bruto (PIB) de -5,3%, o que terá efeitos negativos sobre o mercado de trabalho. Prevê-se um aumento da taxa de desocupação de pelo menos 3,4 pontos percentuais, atingindo 11,5%, o que equivale a mais de 11,5 milhões de novos desempregados. Se a contração econômica se aprofundar, a taxa de desocupação será maior.

Juntamente com o aumento do desemprego, espera-se uma deterioração acentuada na qualidade do emprego, indica o relatório. O trabalho informal é a fonte de renda para muitos lares na América Latina e no Caribe, onde a taxa média de informalidade é de aproximadamente 54%, segundo estimativas da OIT, uma situação que afeta os grupos mais vulneráveis.

Além disso, de acordo com os cálculos da OIT, a crise de saúde causada pela COVID-19 e as medidas de confinamento provocam uma perda de cerca de 10,3% das horas de trabalho no segundo trimestre deste ano, equivalente a 31 milhões de empregos em tempo integral (considerando-se uma jornada de 40 horas semanais).

Essa situação afetará negativamente a dinâmica da pobreza e da desigualdade e a consecução dos compromissos da Agenda 2030, acrescentam as agências da ONU. A CEPAL estima que até 2020 a taxa de pobreza aumentaria até 4,4 pontos percentuais e a pobreza extrema 2,6 pontos percentuais em relação a 2019. Isso significa que a pobreza atingiria 34,7% da população latino-americana (214,7 milhões de pessoas) e a extrema pobreza, 13% (83,4 milhões de pessoas). A desigualdade também deve crescer em todos os países da região, com aumentos no índice de Gini entre 0,5% e 6,0%.

Além da pobreza, grandes grupos populacionais vivem em condições crônicas de insegurança econômica e são vulneráveis à perda de renda do trabalho. Portanto, a CEPAL propôs uma renda básica de emergência (IBE) com um valor igual a uma linha de pobreza por seis meses para atender às necessidades básicas e sustentar o consumo das famílias. Isso significaria uma despesa adicional de 2,1% do PIB para cobrir todas as pessoas que se encontram em situação de pobreza em 2020.

Nesse âmbito, o objetivo estratégico de longo prazo é a implementação gradual de uma renda básica universal, apoiada por mecanismos de financiamento sustentáveis e inovadores, acrescenta a Comissão.

O relatório reitera que é necessário repensar o modelo de desenvolvimento e consolidar as dimensões econômica, social e ambiental do desenvolvimento sustentável, sem deixar ninguém para trás, como destaca a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Da mesma forma, paralelamente às políticas trabalhistas, é necessário um sistema de proteção social baseado em um enfoque de direitos, sensível às diferenças, com políticas universais, redistributivas e solidárias.

Mais informações:

Documento completo em espanhol Coyuntura Laboral en América Latina y el Caribe. El trabajo en tiempos de pandemia: desafíos frente a la enfermedad por coronavirus (COVID-19).

Apresentação conjunta de Alicia Bárcena (CEPAL) e Vinícius Pinheiro (OIT).

Observatorio da COVID-19 na América Latina e no Caribe.

Fonte: OIT

Últimas de Imprensa

Todas de Imprensa
Carta alerta riscos ao FAT e cobra medidas urgentes
Força 18 DEZ 2025

Carta alerta riscos ao FAT e cobra medidas urgentes

Todo apoio a Padre Júlio Lancellotti
Força 18 DEZ 2025

Todo apoio a Padre Júlio Lancellotti

Instituto Meu Futuro encerra ano com festa e certificados
Força 17 DEZ 2025

Instituto Meu Futuro encerra ano com festa e certificados

Guarulhos: Seminário metalúrgico avalia 2025 e planeja 2026
Força 17 DEZ 2025

Guarulhos: Seminário metalúrgico avalia 2025 e planeja 2026

Metalúrgicos da Deca aprovam Convenção Coletiva 2025
Força 17 DEZ 2025

Metalúrgicos da Deca aprovam Convenção Coletiva 2025

Sindicalistas criticam GT de aplicativos composto por Boulos
Imprensa 17 DEZ 2025

Sindicalistas criticam GT de aplicativos composto por Boulos

Confira o calendário de 2026 para pagamento do abono salarial
Imprensa 17 DEZ 2025

Confira o calendário de 2026 para pagamento do abono salarial

Sinpospetro-RJ celebra 40 anos do Cesteh em debate na Fiocruz
Força 16 DEZ 2025

Sinpospetro-RJ celebra 40 anos do Cesteh em debate na Fiocruz

Federação dos Químicos de Goiás filia-se à CNTQ
Força 16 DEZ 2025

Federação dos Químicos de Goiás filia-se à CNTQ

Brasil e Argentina fortalecem unidade no setor pneumático
Força 16 DEZ 2025

Brasil e Argentina fortalecem unidade no setor pneumático

Mobilização em Porto Alegre defende fim da escala 6×1
Força 15 DEZ 2025

Mobilização em Porto Alegre defende fim da escala 6×1

GM Mogi das Cruzes é acusada de coagir e intimidar trabalhadores
Força 15 DEZ 2025

GM Mogi das Cruzes é acusada de coagir e intimidar trabalhadores

Cofen inaugura espaço e celebra avanço pela unificação da Enfermagem
Força 15 DEZ 2025

Cofen inaugura espaço e celebra avanço pela unificação da Enfermagem

Colônias de Férias do Sindnapi reúnem idosos do programa Turismo 60+
Força 15 DEZ 2025

Colônias de Férias do Sindnapi reúnem idosos do programa Turismo 60+

Redução da jornada e fim da escala 6×1 no debate sindical
Imprensa 15 DEZ 2025

Redução da jornada e fim da escala 6×1 no debate sindical

Todo apoio à greve dos petroleiros!
Força 15 DEZ 2025

Todo apoio à greve dos petroleiros!

Proteger os sindicatos é proteger o trabalhador; por João Carlos (Juruna)
Artigos 15 DEZ 2025

Proteger os sindicatos é proteger o trabalhador; por João Carlos (Juruna)

Força Sindical participa do lançamento do Brasil que Cuida
Força 15 DEZ 2025

Força Sindical participa do lançamento do Brasil que Cuida

Centrais e movimento sociais convocam atos nacionais em defesa da democracia
Força 12 DEZ 2025

Centrais e movimento sociais convocam atos nacionais em defesa da democracia

Força Sindical critica Portaria 204 e cobra diálogo
Força 11 DEZ 2025

Força Sindical critica Portaria 204 e cobra diálogo

Juntos somos fortes!
Artigos 11 DEZ 2025

Juntos somos fortes!

NOTA OFICIAL – CNTTT
Força 11 DEZ 2025

NOTA OFICIAL – CNTTT

Comparação das jornadas de trabalho no Brasil e na França
Imprensa 11 DEZ 2025

Comparação das jornadas de trabalho no Brasil e na França

Banco Central: vergonha nacional dá presentão aos especuladores
Força 10 DEZ 2025

Banco Central: vergonha nacional dá presentão aos especuladores

Dia Internacional dos Direitos Humanos reforça luta sindical
Força 10 DEZ 2025

Dia Internacional dos Direitos Humanos reforça luta sindical

Decisão final do STF sobre o Tema 935 (contribuição assistencial)
Artigos 9 DEZ 2025

Decisão final do STF sobre o Tema 935 (contribuição assistencial)

Centrais sindicais exigem queda urgente na taxa Selic
Força 9 DEZ 2025

Centrais sindicais exigem queda urgente na taxa Selic

Trabalhadores da Maggion aprovam reivindicações da Campanha Salarial 2026
Força 9 DEZ 2025

Trabalhadores da Maggion aprovam reivindicações da Campanha Salarial 2026

Sinpospetro-RJ define prioridades e reforça trabalho de base para 2026
Força 9 DEZ 2025

Sinpospetro-RJ define prioridades e reforça trabalho de base para 2026

Eletricitários firmam parceria com Metalúrgicos de Guarulhos por mais lazer
Força 9 DEZ 2025

Eletricitários firmam parceria com Metalúrgicos de Guarulhos por mais lazer

Aguarde! Carregando mais artigos...