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Imprensa
São Paulo (SP): Emprego na indústria de SP aumenta pouco e perspectiva é de desaceleração
quarta-feira, 15 de junho de 2011
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O emprego na indústria de transformação paulista deve ter um crescimento mais modesto no segundo semestre de 2011. A previsão mais pessimista da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) leva em conta o efeito defasado do aumento da taxa básica de juros, a Selic, pelo Banco Central, além das medidas macroprudenciais adotadas pelo governo federal para controlar o ritmo de expansão do crédito. Em maio, o nível de emprego registrou um avanço de 0,16% sobre abril, na série livre de influências sazonais.
Sem ajuste, a expansão foi de 0,54%, o que representou a criação de 14.500 postos de trabalho. No acumulado do ano, o indicador de emprego registra aumento de 4,50%, com a criação de 116,5 mil postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, a alta é de 3,26%, com a contratação 86 mil trabalhadores.
‘O efeito do aumento da Selic e da restrição ao crédito não foi sentido ainda em sua plenitude. Isso deve acontecer de forma mais intensa no segundo semestre’, afirmou André Rebelo, assessor de assuntos estratégicos da presidência da Fiesp. A combinação entre juros altos e crédito limitado, explicou Rebelo, contribuirá para reduzir o consumo e a produção, levando as empresas a diminuir as contratações.
Apesar da perspectiva pouco animadora, a Fiesp ainda não alterou a estimativa de 2,7% para o crescimento do emprego no setor neste ano. Segundo Rebelo, a entidade pode rever para baixo as projeções se os estoques continuaram a crescer nas fábricas, conforme captou a pesquisa Sensor da entidade no mês passado.
Ao comentar o resultado do mês passado, Rebelo disse que se trata de um resultado positivo, mas fraco para meses de maio. ‘Estamos andando de lado nos últimos três meses’, ressaltou Rebelo.