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O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, reuniu-se com o Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Marcio Macêdo, nesta terça-feira (4), debater propostas para o Brasil.
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São Paulo (SP): Risco maior nas pequenas com contratos fora da CLT
quarta-feira, 27 de março de 2013
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Apesar do avanço de flexibilizações nas relações de trabalho, a Justiça brasileira ainda não reconhece novas fórmulas de contratação. A conclusão é de um estudo do advogado Leone Pereira, doutorando em Direito do Trabalho e professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). De acordo com o especialista, enquanto o mercado busca saídas alternativas, como a ‘pejotização’ (como é chamada a contratação de pessoas jurídicas, ou PJs), a Justiça do Trabalho as considera fraudes e reconhece sempre o vínculo empregatício. ‘Na realidade, as empresas tentam flexibilizar a relação, mas para a Justiça outras formas de contratação, que não a Consolidação das Leis do Trabalho, são consideradas precarização do trabalho’, explica.
O risco desses contratos ganha proporções maiores quando o Ministério Público exige indenizações milionárias. ‘Se for uma empresa média ou pequena, ela pode quebrar com uma ação dessas’, acrescenta Pereira.
Para o sócio do Coelho e Morello Advogados Associados, Luiz Coelho, as grandes corporações já perceberam que o risco não vale a pena. ‘Essas companhias e as multinacionais preferem a formalidade a ter problemas, o que já vem estabelecendo um novo padrão no mercado’, diz. O INSS também vem cruzando dados junto com a Receita Federal para levantar informações. ‘Empresas de alto faturamento e folha baixa acabam se tornando foco de investigação’, diz Coelho.