Menu

Mapa do site

Emissão de boleto

Nacional São Paulo

Emissão de boleto

Nacional São Paulo
29 ABR 2025

Imagem do dia

[caption id="attachment_69212" align="aligncenter" width="1024"]Veja fotos da Plenária e Caminhada da Classe Trabalhadora Veja fotos da Plenária e Caminhada da Classe Trabalhadora[/caption]

Imagem do dia - Força Sindical

Enviar link da notícia por e-mail

Memória Sindical

Golpe militar: repressão, miséria e violência

terça-feira, 22 de abril de 2014

Memória Sindical

Golpe militar: repressão, miséria e violência

por: Carolina Maria Ruy*

Na madrugada de 31 de março para 1º de abril de 1964 iniciava-se, no Brasil, um período de atraso político e desigualdade social que perdurou por 21 anos, submetendo o País ao mais longo período de exceção de sua história republicana.

Desde que assumiu a Presidência da República, em setembro de 1961, João Goulart exerceu uma gestão marcada pela sombra de um golpe. Em seu governo, Jango se aproximou dos movimentos sociais criando condições para o crescimento do movimento sindical. Tanto que, durante sua Presidência, foi criado o Comando Geral dos Trabalhadores (CGT), formado, sobretudo, pelos comunistas ligados ao PCB e pelos trabalhistas ligados ao antigo PTB.
Mas, apesar dessa sua postura, Jango não era socialista. Delineado nas chamadas Reformas de Base, o projeto de Jango incluía apoiar pequenos capitalistas, o que geraria uma relativa quebra de monopólios.
A ameaça ao poder do grande capital, entretanto, não apenas incomodou a elite brasileira, que viu a possibilidade de perder seu sistema de privilégio, como também, e principalmente, dado o contexto dual da Guerra Fria (capitalismo versus comunismo), fez com que os Estados Unidos da América encarassem a condução do governo brasileiro como uma afronta aos seus interesses políticos, sociais e econômicos.
Revolta dos marinheiros
Em março de 1964 a situação caminhava para decisões extremas. O famoso Comício da Central do Brasil, na capital fluminense, no dia 13 de março, a revolta dos marinheiros da Marinha do Brasil, em 25 de março, e a palestra que Jango realizou, em 30 de março de 1964, no automóvel Clube do Rio de Janeiro, foram tentativas do presidente em estabelecer uma rede de apoio.
Mas a manipulação estadunidense o deixou de mãos atadas. Além de ter bancado campanhas eleitorais de políticos simpáticos a sua economia, e uma intensa campanha anticomunista na grande imprensa, os EUA orientaram deliberadamente militares brasileiros a promover o golpe, posicionando uma divisão da Marinha dos Estados Unidos, a Quarta Frota, em direção ao Brasil, caso Jango resistisse e houvesse a necessidade de intervir militarmente.
A data estabelecida para o golpe foi 4 abril de 1964. Poucos dias antes, contudo, em 31 de março, o general Olímpio Mourão Filho, comandante do IV Exército, resolveu se antecipar, partindo com suas tropas de Juiz de Fora (MG) para o Rio de Janeiro às três horas da manhã. Desta forma, em 1º de abril de 1964, uma reunião entre Armando de Moraes Ancora, comandante do I Exército, e Amauri Kruel, comandante do II Exército, com a presença do general Emílio Garrastazu Médici, decidiu pela união das tropasna deflagração do golpe.
Apesar da pressão do Exército, foi no Congresso Nacional que o golpe se efetivou. Auro Soares de Moura Andrade, presidente do Senado, declarou vaga a Presidência do Brasil, apesar de João Goulart estar no País em plena vigência do mandato. O presidente da Câmara, Ranieri Mazzilli, foi empossado como presidente provisório. Atraso político Naquela madrugada de 31 de março para 1º de abril de 1964 iniciava-se, no Brasil, um período de atraso político e desigualdade social que perdurou por 21 anos, submetendo o País ao mais longo período de exceção de sua história republicana.
A ditadura militar suprimiu, com base na violência institucionalizada, os direitos democráticos e civis, perseguindo, ameaçando, prendendo, torturando, ou mesmo assassinando, milhares de cidadãos. Tal prática do terror serviu à implantação de uma política econômica de austeridade e arrocho salarial que aprofundou a miséria e a violência.
Por isso, hoje, 50 anos depois do golpe, a sociedade brasileira se esforça para explicitar as atrocidades que a ditadura cometeu contra o povo e, especialmente, contra os trabalhadores.
As Centrais Sindicais brasileiras, por meio de sua participação na Comissão Nacional da Verdade, vêm à público exigir, do Estado,Verdade, Memória, Justiça e Reparação.

*Carolina Maria Ruy  que é jornalista, coordenadora de projetos do Centro de Cultura e Memória Sindical

Últimas de Memória Sindical

Todas de Memória Sindical
Trabalho no feriado: Comerciários de POA notificam 88 empresas que descumpriram CCT
Força 23 JUN 2025

Trabalho no feriado: Comerciários de POA notificam 88 empresas que descumpriram CCT

Nota – Juro alto é veneno para matar a produção e o comércio
Força 18 JUN 2025

Nota – Juro alto é veneno para matar a produção e o comércio

Sindicalistas da Força participam de audiência com senador Paim
Força 18 JUN 2025

Sindicalistas da Força participam de audiência com senador Paim

Eusébio solicita audiência pública na ALERJ para debater riscos do GNV
Força 18 JUN 2025

Eusébio solicita audiência pública na ALERJ para debater riscos do GNV

Sindicato dos Químicos de São Carlos empossa nova diretoria
Força 18 JUN 2025

Sindicato dos Químicos de São Carlos empossa nova diretoria

Sindilimpro filia-se a Força Sindical
Força 18 JUN 2025

Sindilimpro filia-se a Força Sindical

Transporte coletivo do Guarujá pode ter greve a partir do dia 25
Força 17 JUN 2025

Transporte coletivo do Guarujá pode ter greve a partir do dia 25

Vínculos temporários aumentam em 1.760% nos serviços públicos
Força 17 JUN 2025

Vínculos temporários aumentam em 1.760% nos serviços públicos

Centrais Sindicais fazem ato contra juros altos em São Paulo
Força 17 JUN 2025

Centrais Sindicais fazem ato contra juros altos em São Paulo

Trabalho de base aproxima a categoria do sindicato
Força 17 JUN 2025

Trabalho de base aproxima a categoria do sindicato

Nota: Entrevista com Rei do Ovo reproduz estigmas, preconceitos e desinformação
Força 16 JUN 2025

Nota: Entrevista com Rei do Ovo reproduz estigmas, preconceitos e desinformação

Sindicato quer bloquear verba de empresa para pagar grevistas
Força 16 JUN 2025

Sindicato quer bloquear verba de empresa para pagar grevistas

Trabalho decente reduz as desigualdades sociais
Artigos 16 JUN 2025

Trabalho decente reduz as desigualdades sociais

Sindicalistas decidem intensificar luta nos Estados
Força 16 JUN 2025

Sindicalistas decidem intensificar luta nos Estados

Presidente da Força quer que estaduais formem comissão de diálogo com Congresso Nacional
Força 16 JUN 2025

Presidente da Força quer que estaduais formem comissão de diálogo com Congresso Nacional

Centrais Sindicais fazem ato contra juros altos, nesta terça (17)
Força 16 JUN 2025

Centrais Sindicais fazem ato contra juros altos, nesta terça (17)

Apoio de aposentados e lideranças marca ato de 25 anos do Sindnapi
Força 16 JUN 2025

Apoio de aposentados e lideranças marca ato de 25 anos do Sindnapi

Metalúrgicos de Guarulhos realizam encontro de cipeiros
Força 13 JUN 2025

Metalúrgicos de Guarulhos realizam encontro de cipeiros

Força Sindical tem protagonismo nos debates da 113ª Conferência da OIT
Força 13 JUN 2025

Força Sindical tem protagonismo nos debates da 113ª Conferência da OIT

Trabalhadores da BRF em SC iniciam negociação com empresa
Força 13 JUN 2025

Trabalhadores da BRF em SC iniciam negociação com empresa

Sindicalistas se reúnem para fortalecer luta dos metalúrgicos no RJ
Força 13 JUN 2025

Sindicalistas se reúnem para fortalecer luta dos metalúrgicos no RJ

Veja as razões para reduzir a jornada de trabalho
Força 12 JUN 2025

Veja as razões para reduzir a jornada de trabalho

OIT aprova Convenção Global para proteger trabalhadores contra Riscos Biológicos
Força 12 JUN 2025

OIT aprova Convenção Global para proteger trabalhadores contra Riscos Biológicos

Força PR na luta contra a exploração do trabalho infantil
Força 12 JUN 2025

Força PR na luta contra a exploração do trabalho infantil

Eusébio Neto cobra ministro do trabalho mais rigor na fiscalização
Força 12 JUN 2025

Eusébio Neto cobra ministro do trabalho mais rigor na fiscalização

Prisão de David Huerta é ilegal! Todo apoio ao Movimento Sindical dos EUA
Força 11 JUN 2025

Prisão de David Huerta é ilegal! Todo apoio ao Movimento Sindical dos EUA

Alckmin, sindicalistas e empresários debatem setor do aço no Brasil
Força 11 JUN 2025

Alckmin, sindicalistas e empresários debatem setor do aço no Brasil

Continua greve em terceirizada na refinaria RPBC, em Cubatão
Força 11 JUN 2025

Continua greve em terceirizada na refinaria RPBC, em Cubatão

Sindest amplia diálogo com prefeitura e câmara, em Santos
Força 11 JUN 2025

Sindest amplia diálogo com prefeitura e câmara, em Santos

Trabalhadores da Prometeon aprovam Acordo Coletivo e PLR
Força 11 JUN 2025

Trabalhadores da Prometeon aprovam Acordo Coletivo e PLR

Aguarde! Carregando mais artigos...