No Dia da Mulher, luta será por mais direitos e respeito às mulheres que trabalham em postos de combustível e em lojas de conveniência.
A diretoria do SINPOSPETRO-RJ realizará mais uma edição do café da manhã em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, no próximo dia 8 de março.
A diretoria também distribuirá flores para as trabalhadoras nos postos de combustíveis.
A luta das mulheres trabalhadoras não se limita ao exercício da função no ambiente laboral. As mulheres cumprem uma variedade de tarefas e, na sua maioria, não dispõem de tempo para cuidar de si mesmas.
Café da manhã
Em 2012, a data foi incorporada ao calendário de celebrações do SINPOSPETRO-RJ. As mulheres representam, atualmente, 20% da mão de obra da categoria.
A cidade do Rio de Janeiro concentra a maior parte da força de trabalho feminina do estado.
O primeiro Café da Manhã para as mulheres frentistas foi no Posto São Luiz Gonzaga, em São Cristóvão.
Além das homenagens em postos do município do Rio de Janeiro, o sindicato já realizou o evento em Niterói e na Baixada Fluminense.
Na época do Café da Manhã, em Niterói, o SINPOSPETRO-RJ ainda representava a base daquela região.
Conquista
A primeira grande conquista do sindicato para as trabalhadoras foi a lei que proíbe o uso de uniformes que exponham o corpo das frentistas.
O sindicato também conquistou para as trabalhadoras das lojas de conveniência e escritórios do município do Rio de Janeiro adicional de periculosidade de 30%.
A diretoria está agora trabalhando para estender esse direito às funcionárias do estado.
No ano passado, o sindicato conquistou para as trabalhadoras do município do Rio de Janeiro dois domingos de folga por mês, sem a perda do repouso remunerado.
Para a vice-presidente do SINPOSPETRO-RJ, Aparecida Evaristo, o país precisa desenvolver políticas públicas para garantir mais respeito e segurança às mulheres.
Ela afirma que as conquistadas foram obtidas com muita luta, mas as mulheres ainda sofrem com o preconceito no mercado de trabalho.
“Nas filas de emprego, as mulheres são discriminadas pelo fato de terem filhos, sobretudo as mais novas, que estão em fase fértil.
“Isto é uma covardia, uma agressão, mas, unidas, venceremos essa discriminação”.
Aparecida Evaristo é frentista há 27 anos. Ela se tornou uma das diretoras do sindicato em 2010.