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O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, reuniu-se com o Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Marcio Macêdo, nesta terça-feira (4), debater propostas para o Brasil.
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Mulher
São Paulo (SP): Homenagem do Sintetel às mulheres reúne mais 1.200 pessoas em São Paulo
segunda-feira, 11 de março de 2013
Mulher
A homenagem do Sintetel ao Dia Internacional da Mulher reuniu mais de 1.200 pessoas no Palácio do Trabalhador, em São Paulo, no sábado, 9 de março. Desde cedo, o auditório começou a ficar lotado com a presença de trabalhadoras de diversas cidades do Estado. Elas vieram, além da capital, das regiões daBaixada Santista, do ABC, Vale do Paraíba e de Campinas.
Recepcionadas ao som da banda Cerebrown, que tocou músicas cujos temas eram as mulheres, as participantes se acomodavam à espera da formação da mesa de autoridades. O presidente do Sintetel, Almir Munhoz, relembrou que a data começou como uma luta das mulheres contra as injustiças cometidas no mercado de trabalho. “Hoje, não existe mais espaço exclusivo dos homens”, disse ao citar o exemplo de mulheres que exercem, na categoria, a função de cabistas. Almir ainda falou que elas, no mesmo cargo dos homens, executam melhor as tarefas.
Até por isso, com orgulho o presidente do Sindicato anunciou que, a partir de agosto, com a posse da nova diretoria, Cristiane do Nascimento será a primeira mulher a assumir a vice-presidência do Sindicato.
Em seu último ano à frente da organização, a secretária da Mulher do Sintetel, Maria Edna Medeiros, discursou emocionada após Almir agradecer o seu trabalho. “Nossa missão aqui é valorizar a mulher trabalhadora e buscar a igualdade de gêneros”, discursou Edna. Nesta edição, a secretaria promoveu a campanha “Homem de Verdade não Bate em Mulher”, lançada pelo Banco Mundial. Diretores, assessores e convidados tiraram fotos segurando cartazes com o lema da campanha.
“Temos que aparelhar o Estado para dar proteção à mulher porque, infelizmente, a lei por si só não é o suficiente”, disse o deputado estadual Major Olímpio (PDT).
Antes do início da palestra, o presidente do Sindicato ainda comandou uma homenagem às mulheres da diretoria da instituição. Elas receberam uma placa e flores em reconhecimento ao trabalhado prestado.
Em seguida, o master coach Édson de Paula palestrou sobre a força da mulher e deu dicas de como levar uma vida ainda melhor. Édson animou o público com exercícios de interação. “Esses eventos promovidos pelo Sintetel são de extrema importância na valorização da mulher, seja ela trabalhadora ou aposentada”, afirmou a ex-trabalhadora da Telesp, Edda Leonor Sansoni Dardes, de 79 anos.
Antes do encerramento, o sorteio de brindes contemplou diversas participantes com presentes que iam desde kits de beleza pessoal até televisão de 32 polegadas. O balanço final feito por quem participou foi bastante positivo. “Tudo é muito organizado e o serviço desempenhado pelo Sindicato é muito sério, seja em festas como na defesa dos trabalhadores”, disse a operadora da Atento Maria do Socorro da Silva Alfenas. “Sentimos que podemos contar com o Sintetel, nos identificamos pela maneira organizada e pelo trabalho em equipe”, completou.
Do lado de fora, as participantes ainda contaram com estandes da Abet, Drogasil, de vestuário e dos produtos Superbom, fruto de uma parceria do Sindicato com o objetivo de fornecer alimentos naturais a preços menores que o de mercado. As crianças ainda puderam desfrutar mais uma vez de um espaço recreativo destinado exclusivamente para elas.
Sobre o Sintetel
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações no Estado de São Paulo (Sintetel-SP) foi fundado em 15 de abril de 1942. Sua base territorial abrange quase 200 mil trabalhadores que atuam em diferentes empresas de telecomunicações. Atualmente, é a maior entidade da categoria na América Latina. Telefônica, Vivo, Embratel, Claro, Oi, Tim, Atento, Contax, Tivit e Dedic são algumas das empresas representadas pelo Sindicato.
Nessas seis décadas de história, o Sintetel acumula a conquista do Abono de Natal quando não existia 13º salário, 30 dias de férias quando eram disponibilizados apenas 20, e a redução da jornada de trabalho das telefonistas para seis horas diárias.
Arquivo Sintetel.
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Arquivo: Assessoria de imprensa do Sintetel