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Rio de Janeiro (RJ): Preservação ambiental também é tema para acordos e convenções coletivas de trabalho
quinta-feira, 14 de junho de 2012
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A sindicalista destacou a importância da negociação coletiva para garantir o desenvolvimento sustentável, a partir do controle das ações das empresas pelos trabalhadores, que normalmente desconhecem a relação desta com o meio ambiente, em se tratando de poluição, tratamento de lixo e o próprio ambiente interno. Para ela, se as questões de saúde e segurança no meio ambiente de trabalho são temas do sindicalismo, é preciso deter o poder de negociar coletivamente acordos e convenções de trabalho em nível mundial, com empresas nacionais e transnacionais, criando acordos globais, entre as empresas e as centrais sindicais.
Para atingir tal condição – de reconhecimento como interlocutor dentro do diálogo social – o sindicalismo deve estar fortalecido e debater com autoridade junto aos governos e o setor empresarial. A liberdade de organização dentro das empresas foi apontada pela diretora da Força Sindical como essencial, para que os dirigentes sindicais não sejam perseguidos e tenham condições de desempenhar o papel da representação propriamente dita.
“Também na questão ambiental, é de extrema importância a feitura de acordos e convenções coletivas, que formalizam os termos das negociações, assim como ocorre nas questões do cotidiano do sindicalismo”, comentou a dirigente da Força. Essa prática, na opinião de Ruth Monteiro, deverá ser adotada pelo movimento sindical brasileiro, assim como já foi incorporada pelo sindicalismo mundial, particularmente na Europa.