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Por que o sindicalismo incomoda o capitalismo?

quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

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Por que o sindicalismo incomoda o capitalismo?

Por: Eduardo Annunciato, Chicão

A existência do sindicalismo está diretamente ligada ao processo de industrialização ocorrida a partir do século XVIII, pois com a migração dos camponeses para os crescentes centros urbanos em busca de melhores condições de vida, as relações entre os donos dos meios de produção e dos que vendiam sua força de trabalho ganhou destaque, mas também aprofundou as práticas de exploração da mão de obra.

Cansados de receber minguados “salários”, de trabalhar até 16 horas por dia em condições degradantes e nocivas à saúde, os operários, dentre eles crianças e indivíduos de idade avançada, começaram a se organizar para defender seus interesses, assim começam a surgir os primeiros Sindicatos.

A luta por melhores salários, jornadas menos exaustivas, condições mínimas de segurança e higiene e por uma proteção social até então inexistente, implicava em mudanças nas relações entre patrões e empregados; estas mudanças eram vistas pelos patrões como perda do seu poder, redução da margem de lucros e maiores gastos com, os até então, indefesos empregados. Esta mentalidade levou aos patrões a considerar o sindicalismo como uma enorme ameaça aos seus interesses e, portanto, deveriam ser combatidos e aniquilados. Este contexto de confronto de interesses entre patrões e empregados perdura até os dias de hoje.

Não por acaso existem pessoas que defendem o trabalho intermitente, o fim do 13º Salário, a redução dos valores pagos nas férias, novas formas de contrato de trabalho, fim das normas regulamentadoras (NR’s), fim da aposentadoria especial, etc.

Esta movimentação do capitalismo fica ainda mais evidente e agressiva a partir de 2017 no Brasil, com a escandalosa reforma trabalhista, com o enfraquecimento da Justiça do Trabalho, com o fim do imposto sindical.

É fundamental que o sindicalismo faça uma reflexão sobre sua forma de atuar na organização da classe trabalhadora e na elaboração de suas estratégias de luta, sob pena de continuar a perder seu poder de mobilização social, ainda mais em um contexto adverso criado pela atuação neoliberal que, ao se colocar como defensor das liberdades individuais enfraquece a classe trabalhadora, ameaçando e intimidando individualmente os empregados, que se sentem inseguros e lutam pela sobrevivência em seus empregos, aceitando salários injustos, perda de benefícios e direitos.

A classe operária está insegura e não vislumbra razões para se lançar as ruas e protestar contra a eterna exploração capitalista.

A comunicação sindical tem que acompanhar as novas formas de interação entre pessoas, grupos e instituições que surgiram com as novas tecnologias da informação. O discurso sindical precisa sensibilizar de forma efetiva os jovens. As mensagens direcionadas aos desempregados e informais também. A batalha entre o individualismo e a solidariedade no mundo do trabalho está sendo vencida pelas empresas, que falam muito de liberdades individuais, de meritocracia, de empreendedorismo, mas, não tocam em pontos chaves das relações laborais, tais como trabalho decente, salário digno, saúde e segurança, desenvolvimento profissional e proteção social.

O sindicalismo continua sua trajetória histórica da defesa de uma sociedade mais justa, onde o trabalho volte a ocupar um lugar de destaque como instrumento de distribuição de riqueza, de inclusão social e igualdade de oportunidades.

Por mais críticas que possa receber, o sindicalismo continua a se contrapor às injustiças e à exploração do capitalismo. Por esta razão, é que continua a sofrer ataques que objetivam a sua derrocada e facilitar ainda mais a exploração da classe trabalhadora.

Eduardo Annunciato – Chicão
Presidente do Sindicato dos Eletricitários de São Paulo (STIEESP) e da Federação Nacional dos Trabalhadores em Energia, Água e Meio Ambiente – FENATEMA
Diretor de Educação da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI)

Vice-presidente da Força Sindical

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