As duas outras tratam tema de interesse dos paulistanos – o apagão sofrido por eles na cidade.
Os dirigentes Miguel Torres (FS, CNTM e sindicato dos metalúrgicos) e Eduardo Annunciato – Chicão (sindicato dos eletricitários, vice-presidente da FS e presidente da federação nacional dos trabalhadores em energia, água e meio-ambiente) afirmaram enfaticamente que a situação revelou-se “sem energia e sem prefeito”, criticando fortemente a empresa elétrica Enel e a prefeitura pelo descaso com os funcionários e servidores e com a manutenção e prevenção das redes elétricas e das árvores na cidade, com os efeitos catastróficos previsíveis e repetidos.
Já o engenheiro Murilo Pinheiro, presidente da FNE e do sindicato de São Paulo afirmou que o apagão expõe o equívoco da privatização de serviços essenciais e criticou a Enel por sucessivas falhas não corrigidas que menorizaram o papel dos funcionários e dos engenheiros.
A nota das centrais e a dos três dirigentes demonstram a atenção do movimento sindical a fatos políticos da atualidade, relevantes à vida institucional e aos cidadãos.
João Guilherme Vargas Netto é consultor sindical