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Imprensa
Brasília (DF): Dilma assume compromisso de regulamentar convenção 151 da OIT
quinta-feira, 7 de março de 2013
Imprensa
Convenção garante negociação coletiva de trabalhadores do setor público.
Compromisso foi assumido após reunião com líderes sindicais.
Priscilla Mendes e Mariana Oliveira
José Cruz/ ABr
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A decisão foi anunciada pelo ministro do Trabalho, Brizola Neto, após reunião de Dilma com as principais centrais sindicais. Segundo ele, com o decreto, o governo dará início à discussão em torno da regulamentação da convenção, que foi ratificada pelo Congresso Nacional em 2010, mas que precisa ser adaptada à legislação nacional para entrar vigor.
“Abriu-se oficialmente a negociação para o processo de regulamentação da Convenção 151. O governo assume o compromisso oficial, assinando decreto, de internalização desse compromisso de estabelecer a negociação no setor público”, afirmou. “O que a gente precisa definir é qual o modelo dessa regulamentação”, explicou o ministro.
Visita dos líderes sindicais ao Supremo
Em visita ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, os líderes sindicais conversaram sobre os principais temas da pauta trabalhista. ‘É a primeira vez que o Supremo recebe as centrais sindicais. 2013 é ano que não tem eleição e isso dá mais força aos nossos pleitos. Muitas das questões poderão estar aqui. Partes descontentes com redução da jornada ou fim do fator previdenciário poderão parar aqui [no STF]’, disse Ricardo Patah, da União Geral dos Trabalhadores (UGT).
O deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (PDT-SP), que preside a Força Sindical, afirmou que entre os temas que podem parar no STF está a medida provisória que cria um novo marco regulatório para o setor portuário, conhecida como MP dos Portos. Segundo ele, se não houver consenso com o governo, o PDT entrará com uma ação no Supremo contra a MP.
‘Consideramos a MP dos Portos inconstitucional porque não se pode mudar a Constituição por medida provisória. Estamos com estudo e a ADI [Ação Direta de Inconstitucionalidade] preparada. Caso todo o trabalho que estamos fazendo não surta efeitos, vamos parar no STF’, disse Paulinho.