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[caption id="attachment_63290" align="aligncenter" width="700"] Centrais celebram um ano da lei de igualdade em encontro com ministro Marinho[/caption] As Centrais celebram um ano da lei de igualdade - lei 14.611, importante instrumento de promoção de justiça social e cidadania, durante um encontro realizado, nesta segunda-feira (15), na sede do Dieese - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. O encontro contou com a participação do Ministério do Trabalho, Ministério das Mulheres e o movimento sindical representado pelas centrais sindicais. Pelo governo, participaram o ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Luiz Marinho, a secretária executiva do Ministério das Mulheres, Maria Helena Guarezi e a secretária da Secretaria Nacional de Autonomia Econômica (SENAEC), Rosane da Silva. [caption id="attachment_63330" align="aligncenter" width="700"] Dirigentes sindicais Centrais celebram um ano da lei de igualdade em encontro com ministro Marinho[/caption] O encontro foi promovido pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Sustentável (Conselhão) e foi dividido em dois momentos, um com a participação de representantes do setor empresarial. O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, defendeu mais oportunidades para as trabalhadoras, além da igualdade salarial que já representa um avanço e que precisa se “transformar em uma realidade”.
"Vamos debater ações para que a Lei da Igualdade seja cada vez uma realidade no mercado de trabalho e também como aumentar as oportunidades de trabalho para as mulheres".O sindicalista destacou a realização, no próximo dia 27 de julho, da 2ª Conferência Nacional MetalMulheres, na sede da Força Sindical, Rua Galvão Bueno, 782, Liberdade, São Paulo. https://www.youtube.com/watch?v=Z976LVzcOU8 A secretária Nacional de Políticas para as Mulheres da Força Sindical, Maria Auxiliadora dos Santos ressalta que as centrais sindicais defendem que nas negociações coletivas todas as categorias coloquem na pauta a igualdade de oportunidades e a igualdade salarial. “As negociações coletivas das categorias precisam ter em suas pautas de reivindicações essa luta para diminuir cada vez mais a desigualdade entre homens e mulheres", afirma a sindicalista.
“Temos que aprofundar esse debate cada vez mais. Quando falamos do desafio da igualdade salarial, suponho também a falta de igualdade no acesso às oportunidades”. Ele citou, como exemplo de desafio a falta de creches. “A ausência de creches para as famílias já é uma restrição à igualdade”, disse.A secretária executiva do Ministério das Mulheres, Maria Helena Guarezi, destacou a participação das mulheres na sociedade e reforçou a importância da igualdade de acesso às oportunidades.
”Uma coisa que acho importante é que as mulheres não precisam só participar de pautas que dizem respeito às mulheres. Temos que participar de tudo(…) e quero lembrar que se não fosse a maioria das mulheres, talvez o presidente Lula não tivesse assumido aquela cadeira”, disse citando que há dados que mostram que as mulheres foram fundamentais nas eleições."
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Cidadania para todos!
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
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Superamos um passado difícil, estamos realizando o presente, e o futuro nos espera! É este o meu sentimento quando penso na mulher, nos passos que ela já deu e que continua dando em busca do seu crescimento, de novas descobertas, da sua conscientização de que pode, deve, precisa fazer acontecer e realizar, superando dificuldades e preconceitos.
Cidadania e oportunidades iguais têm de ser para todos. E as mulheres estão, a cada dia, avançando em suas conquistas em todos os campos: em casa, nas ruas, na cultura, na política, no trabalho, no social. Hoje, as mulheres comandam empresas, ações sociais, são presidentes em vários países, ministras, deputadas, prefeitas, vereadoras, líderes.
Estatísticas mostram que o nível de escolaridade das mulheres é superior ao dos homens, e que a mulher já conquistou o mercado de trabalho, mas ainda é discriminada em várias situações: muitas ainda ganham menos que o homem, somos maioria entre os desempregados, sobretudo a negra.
Mas não desanimamos. Vimos nos preparando, nos organizando, vencendo barreiras, defendendo o que queremos, elaborando nossas reivindicações. Crescemos a ponto de hoje não se conceber mais realizações sem a presença da mulher. E o movimento sindical apóia e abre espaço para a sua luta.
Muito fizemos, mas muito ainda há por fazer, e isso só será possível com a participação e o compromisso cada vez maior da mulher.
Parabéns a todas que realizam a luta no seu dia-a-dia.
Elza de Fátima Costa Pereira – Tesoureira-Geral do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Mogi das Cruzes e Região, e presidente do Centro de Atendimento Biopsicossocial Meu Guri