Um exemplo disso era a tentativa de privatização da Petrobras durante o governo Bolsonaro. O petróleo é um negócio lucrativo demais em todo o mundo. Quem detém poços de extração, não entrega de bandeja.
Mas com o olhar de que isso pode enriquecer grandes empresários, as regras desse jogo mudam. E então o povo passa a ser forçado a pagar mais caro por algo que deveria satisfazer às suas necessidades mais básicas.
O mesmo ocorre com a energia elétrica. A Enel, empresa que cuida da geração e distribuição de energia em São Paulo, tem esse olhar. O lucro é todinho dela. O povo paga mais caro. Quando há momentos de crise, não é problema dela.
Enquanto Servidores Públicos e dirigentes sindicais da categoria, buscamos defender os direitos dos trabalhadores e também da população que utiliza os Serviços Públicos gratuitos.
Essa crise nos mostra que, enquanto estivermos envoltos à falácia da sanha privatista, estaremos à mercê de grandes empresários que só querem ficar cada vez mais ricos. Gere o desespero que gerar na população. Afinal, o problema não é deles.
Lineu Mazano, Presidente da Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos do Estado de São Paulo (Fessp-Esp) e Vice-Presidente da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB)