Presidente da Força Minas vai ao México falar sobre produtividade e defende diálogo social

CHIHUAHUA/MÉXICO – Palestrante do tema “Produtividade”, Vandeir Messias representou a executiva nacional da Central no II Congresso Mundial de Direito do Trabalho, Seguridade Social e Produtividade, convocado para discutir assuntos como diálogo social, trabalho infantil e doméstico, piso social, migração de trabalhadores, formalização do emprego e prática do trabalho decente. O enclave, de caráter internacional, tem lugar na cidade mexicana de Chihuahua, entre os dias 09 e 13 de fevereiro.

O sindicalista apresentou o posicionamento da Força para o grupo de corporativos e sindicatos mundiais, enquanto Ruth Coelho Monteiro, secretária nacional de Direitos Humanos e Cidadania da Central, expôs palestra sobre o tópico “Trabalho Doméstico e a Organização Sindical”.

PRODUTIVIDADE E EFICIÊNCIA

Produtividade é a expressão da eficiência de qualquer negócio, uma condição que, para a indústria, representa eficiência na produção.

Como elemento vital para o desenvolvimento econômico e a geração de empregos, a produtividade está associada ao desenvolvimento e à inovação tecnológica, dependendo de investimento, pesquisa e registro de propriedade industrial, componentes decisivos na industrialização das economias e no processo que eleva o país da condição de subdesenvolvido para a de nação desenvolvida.

A abordagem da produtividade está ligada a fatores como globalização, pesquisa, inovação tecnológica, política econômica, subdesenvolvimento e desenvolvimento

O PAPEL DA CENTRAL SINDICAL

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Plásticas e Farmacêuticas (SindLuta) declarou que Força Sindical e os trabalhadores apostam no efeito que os avanços sociais representam na conquista de respeito aos direitos trabalhistas, redução da jornada de trabalho, organização de um sistema de seguridade social digno e prática do trabalho decente.

Ao reconhecer a validade daquele fórum, Vandeir Messias reafirmou o compromisso da Central com a construção de um modelo econômico justo, com base na distribuição de renda, pleno emprego e produtividade.

A atuação da Força em processos de integração, tais como G20 e BRICS, afirma a condição da Central de participante oficial como interlocutora na tomada de decisões, em posição já ocupada por governos e empresários. Para tanto, a entidade aponta como essencial o fortalecimento do diálogo social, o tripartismo, a prática democrática e o respeito à organização sindical, defendeu o sindicalista.