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Profissionais são resgatados em situação análoga ao trabalho escravo
terça-feira, 18 de dezembro de 2018
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Eles não tinham carteira assinada, nem utilizavam equipamentos de segurança. Na fazenda onde estavam, dormiam em barracas de plástico sem sanitários.
A ação ocorreu há quatro dias e foi divulgada hoje (18). Pelos dados do ministério, os trabalhadores estavam em uma fazenda de cultivo de soja e eram responsáveis pela limpeza manual de área agrícola catando raízes da terra.
Segundo os fiscais, não havia registro em carteira, nem uso de equipamento de proteção individual.
Sem nenhuma proteção ou suporte
“Eles [os trabalhadores] faziam a limpeza manual da área agrícola, realizando a catação de raízes da terra sem nenhuma proteção ou suporte”, afirmou o auditor fiscal do Trabalho, Robson Waldeck. Acrescentou que os trabalhadores eram do interior do Piauí e Maranhão.
A equipe de fiscalização constatou também que as refeições eram feitas em local inadequado e sem higiene. Os trabalhadores não fizeram exame médico admissional obrigatório e foram submetidos a jornadas excessivas de trabalho pelo empregador.
Após serem notificados pela fiscalização sobre as irregularidades – que ferem a legislação trabalhista –, os donos da fazenda tiveram de arcar com o pagamento de todos os direitos trabalhistas às pessoas resgatadas.
Segundo o ministério, os trabalhadores do grupo que têm direito receberão três parcelas do Seguro-Desemprego.