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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Rejeição à reforma da Previdência marca 1º ato sindical unificado em SP
quinta-feira, 2 de maio de 2019
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Um abaixo assinado contra o projeto é passado entre os presentes com o objetivo de conseguir um milhão de assinaturas. As centrais prometem se mobilizar contra a votação do projeto na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, prevista para junho. Além de discursos políticos, o ato prevê apresentações musicais, que começaram por volta das 10h, com o grupo Mistura Popular.
O deputado federal Paulinho da Força, da Força Sindical, disse que a unificação do ato é resultado do atual cenário político vivido pelo país. E também das dificuldades vividas pelas centrais. “É um ato histórico, que vai nos dar força” afirmou ao jornal O Globo.
Bolsonaro foi o fator que uniu as centrais nesse ato. Segundo Wagner Freitas, presidente nacional da CUT, “Estamos unidos contra a perda dos direitos dos trabalhadores na hora da aposentadoria e queremos a volta do crescimento da economia para que os brasileiros tenham empregos decentes”.
A União Geral dos Trabalhadores (UGT) também aderiu ao ato, embora tenha uma posição diferente das demais centrais sobre a reforma da Previdência. A entidade é favorável à reforma, mas não a que está tramitando no Congresso. O presidente da UGT, Ricardo Patah, afirmou que a central defende uma reforma transparente, com gestão eficiente e equidade entre todos os trabalhadores. “Não queremos aposentadorias de R$ 40 mil enquanto outros vão ganhar o salário mínimo. Queremos uma reforma que traga equidade”, disse Patah.
Ele afirmou ainda que as decisões do governo, como a MP 873, visam sufocar o movimento sindical brasileiro e que obrigar os sindicatos a fazer cobranças via boleto, impedindo o desconto no contracheque, é uma forma de “fechar as portas” das entidades. Além disso, diz Patah, o desemprego gritante e a alta informalidade do trabalho impedem a inclusão social de uma multidão de brasileiros.
Participam do ato, além da CUT e da Força Sindical, a CTB, UGT, Intersindical, CSB, CGTB, Nova Central, CSP-Conlutas, da Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo. Também estão presentes representantes de partidos de esquerda com PT, PSOL e PSTU.