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Setor de serviços cai 1,0% em junho e tem queda mais intensa do ano
sexta-feira, 9 de agosto de 2019
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Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o setor de serviços caiu 3,6%. No acumulado do ano, a alta é de 0,6%. Já o acumulado dos últimos meses foi para 0,7%.
População procura ofertas de emprego na rua Barão de Itapetininga, no centro de Sao Paulo – Danilo Verpa-29.jun.2016/Folhapress
O resultado é o pior para um mês junho desde 2015, quando apontou a mesma queda. De acordo com o IBGE, a retratação do mês de junho foi acompanhada por todas as cinco atividades de divulgação investigadas, o que não acontecia desde maio de 2018, mês da greve dos caminhoneiros.
"A greve dos caminhoneiros gerou um excesso de demanda em junho do ano passado, o que dá a dimensão do quão alto estava o patamar para os transportes", explica Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa.
As quedas existiram nos setores de informação e comunicação (-2,6%), transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-1,0%), serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,0%), serviços prestados às famílias (-0,2%) e outros serviços (-2,3%).
Após ensaiar recuperação em abril, com avanço de 0,5% e interromper três taxas negativas seguidas (perda acumulada de 1,6%), a atividade do setor de serviços havia ficado estável (0,0%) em maio.
De acordo com o IBGE, a retratação do mês de junho foi acompanhada por todas as cinco atividades de divulgação investigadas.
"Entre os setores, o ramo de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio assinalou o resultado negativo mais relevante nesse mês, mantendo, assim, o comportamento negativo desde novembro de 2018", informou o IBGE.
Se o primeiro trimestre no setor de serviços foi no vermelho, o mesmo pode se dizer da média móvel trimestral correspondente a abril, maio e junho. No período, o volume de serviços recuou 0,2%.
De acordo com o IBGE, das 27 unidades da federação, 19 tiveram retratação no volume de serviços em junho de 2019. Entre os locais com resultados negativos estão Rio de Janeiro (-3,4%), São Paulo (-1,6%), Santa Xatarina (-4,9%) e Distrito Federal (-4,2%).